terça-feira, 4 de julho de 2017

Tipos de Filtros Para Aquário e Como Escolher o Seu


A filtragem de seu aquário é um dos fatores determinantes e mais importantes para seu sucesso. Pense na filtragem como o pulmão ou coração do aquário. Através dela é que teremos água limpa e de boa qualidade, principalmente deixando-a cristalina, inodora e habitável para plantas e peixes de todos os tipos.

A água na na natureza é renovada a todo instante, onde os resíduos são rapidamente decompostos e diluídos. Já no aquário, issao não ocorre por ser um sistema fechado e com pouca água, podendo se tornar um ambiente extremamente tóxico aos seus habitantes a curto prazo.

Seus resíduos contém amônia liberada a partir de restos de fezes, alimentos não consumidos e outros materiais em decomposição. Mesmo em pequena quantidade, a amônia poderá matar seus peixes rapidamente. Obviamente que alimentação excessiva, muitos peixes ou peixes grandes em pouco espaço, aliado a filtragem deficiente, a probabilidade de surgir amônia é bastante. Para tanto, você precisará de uma filtragem eficiente para manter a qualidade da água.

Por isso a necessidade de se investir em uma filtragem eficiente e funcional. Podemos afirmar com exatidão que a maioria das causas de doenças e moléstias em nossos peixes ocorrem devido a problemas com a qualidade da água, portanto não pense em economizar neste item.

Comumente recomenda-se ter uma filtros com o fluxo entre 5 e 10 vezes a capacidade total do aquário por hora (L/h), mas existem muitas variações de acordo com as espécies de peixes que possui ou tipos de filtros. Para peixes de pequeno e médio porte esta regra pode ser utilizada, mas para peixes de grande porte ou aquário com muitos peixes, o ideal é utilizar uma base acima da indicada. Atente que a dimensão do filtro é igualmente importante, assim como os elementos filtrantes utilizados no nele.

Ex. Para um aquário de 200L, com peixes de pequeno a médio porte, devemos ter um fluxo mínimo de 1000L/h. Se este mesmo aquário conter um pouco mais de peixes ou peixes de grande porte, devemos ter um fluxo mínimo de 2.000L/h.

Dica: É preferível sempre possuir dois filtros (exceto sump). Como exemplo, se for usar uma base de vazão de 2000L/H para seu aquário, opte por utilizar dois filtros com vazão de 1000L/H ao invés de somente um com vazão de 2000L/H, desta forma terá uma filtragem mais eficiente e caso um dos filtros pare por algum motivo, terá o outro funcionando até fazer a reposição do filtro quebrado.

Relativo ao fluxo da água, devemos recordar que alguns filtros, como os que ficam internamente no aquário ou bombas potentes, poderá causar um ambiente lótico no aquário, algo pouco apreciado pela maioria das espécies tropicais, com algumas poucas exceções.

Basicamente existem três tipos de filtragem: biológica, química e mecânica.

Filtragem Biológica:

Como o próprio nome indica, é feita por bactérias que utilizam oxigênio para realizar processos como a decomposição de matéria orgânica proveniente de resto de alimentos, folhas mortas, etc.


As bactérias benéficas estão aderidas em sua maior parte em colônias fixadas em qualquer superfície como nos vidros, substrato, enfeites, plantas e mídias localizadas dentro do filtro destinado a filtragem biológica. Existe ainda uma quantidade infinitamente inferior de bactérias em suspensão na água. Elas atuam permanentemente para se ter o equilíbrio desejado em nosso pequeno ecossistema. Resumidamente elas decompõem a amônia (letal para os peixes) em compostos menos tóxicos (Nitritos e Nitratos).

Plantas também absorvem amônia e muito mais rápido que a absorção dos nitratos, possuindo uma competição saudável entre plantas e bactérias pela amônia dissolvida. Para as bactérias benéficas sobreviverem necessitam apenas de um local para se alojarem e nutrientes (Nitrogênio e Oxigênio).

Normalmente as mídias destinadas a filtragem biológica, devem ficar alojadas dentro do filtro logo após a filtragem mecânica, devido a colônia de bactérias já receber água livre de detritos maiores, retidos pela filtragem mecânica. A filtragem biológica, como se pode observar, é vital para o aquário, no entanto, ela ocorre relativamente lenta, principalmente em aquário recém montado ou instáveis.

Os bio-balls cumprem a mesma função que o cascalho em um FBF (Filtro Biológico de Fundo ou filtro biológico de placas), ou seja, servem apenas de suporte para fixação das colônias de bactérias nitrificantes.



Só que, devido às características de construção do bio-ball (uma esfera composta por palitinhos) cada unidade apresenta uma área de superfície muito maior que a somatória da superfície de um volume de cascalho, com granulometria média pelo menos 15 vezes maior, ou seja, uma pequena quantidade de bio-balls substitui uma grande quantidade de cascalho.


O filtro de espuma biológica fornece filtração biológica para o aquário posibilitando a colonização de bactérias beneficas ajudando na qualidade da água aumentando a produção de oxigênio além de quebrar resíduos  quimicos prejudiciais como amônia e nitrito, resultando em um ambiente mais limpo para o seu peixe, particularmente eles são úteis para a criação de filtros ou como filtro secundário.

Este pode ser ligados a filtros submersos ou compressores de ar trabalhando silenciosamente consumindo pouca potência além de reduzir os ruidos do filtro primário

Saba mais no fim da postagem.

Filtragem Química:

Este tipo de filtragem tem como objetivo eliminar substâncias a nível molecular, onde a filtragem mecânica não retém tais substâncias.


Estas substâncias podem ser polarizadas (íons) e não polarizadas (moléculas). Ela é feita exclusivamente pelo carbono ativado (carvão ativado) ou similares, que retêm as moléculas através de micróporos do carvão ativado retirando odores e gases existentes na água.

Muitos aquaristas dispensam o uso da filtragem química devido a absorção de nutrientes requeridos pelo sistema do aquário, como em aquário com plantas. Outros aquaristas são a favor do uso, devido a este esgotamento de nutrientes minerais ocorrer naturalmente com o decorrer do tempo. O fato é que variando o tipo da montagem e necessidade, o aquarista deverá analisar criteriosamente se compensa seu uso.

O uso de mídias destinadas a filtragem química deverá ser suspenso enquanto estivermos administrando medicamentos ou qualquer outro elemento, como fertilizante líquido por exemplo, ele absorverá de modo seletivo prejudicando o resultado esperado.

A quantidade de carvão ativado utilizado poderá variar de 1g/L a 2g/L conforme necessidade, e deve-se trocá-lo mensalmente.

Além do comum carvão ativado, existem outros materiais para a filtragem química como as resinas deionizadoras que possuem uma boa capacidade de absorver íons dissolvidos na água. Apesar de ter um custo relativamente elevado em comparação ao carvão ativado, são melhores por absorver certas substâncias no qual o carvão ativado deixa a desejar.

Atualmente também está disponível no mercado resinas renováveis, elas fazem a mesma função do carvão ativo, porém, pode-se regenerar as resinas após lavagem em água sanitária. A vantagem deste é que seu uso é prolongado. Embora possua valor mais elevado que o carvão ativo, a médio prazo acaba compensando seu uso.

Filtragem Mecânica:

Através deste tipo de filtragem, retêm-se as partículas maiores (orgânicas e inorgânicas) suspensas na água. Geralmente é feita através de materiais como a esponja ou perlon (manta acrílica). 


Preferencialmente deve ser o primeiro estágio do filtro, funcionando como um coador e liberando a água mais pura para os demais processos de filtragem, evitando entupi-los fisicamente. Deve-se trocar as estes elementos a medida que saturar, o que normalmente semanalmente ou quinzenalmente, dependendo do número de peixes que temos no aquário. Note que a troca deste elemento é extrema importância, uma vez que se mantê-lo saturado de sujeira no filtro seria equivalente a limpar a sala de sua casa e sempre jogar a sujeira embaixo do tapete… uma hora irá saturar e começará a surgir problemas.

Ordem de Filtragem:

Como foi indicado acima, preferencialmente devemos ter o 1º estágio com a filtragem mecânica, em seguida a filtragem química e biológica ou biológica e química, de acordo com o padrão de posicionamento das mídias de seu filtro.

Alem dos três estágios indicados, podemos ainda ter seções complementares conforme a necessidade como o uso de materiais alcalinizantes, acidificantes, removedores de amônia, etc. O uso de estágios complementares depende muito do tipo de filtro usado e do espaço em seu compartimento, nunca sature seu filtro com elementos desnecessários.

Tipos de Filtros

Existe no mercado diversos tipos de filtros com inúmeros modelos e marcas. Podem ser classificados em dois tipos: filtros internos e externos.

Filtros internos possuem o atrativo de terem um valor menos elevado, porém esteticamente pode não ficar agradável, além de ocupar espaço dentro do aquário. Filtros externos possuem valor mais elevado, porém com atrativos como sua fácil manutenção e espaço interno superior em alguns casos.
Abaixo os tipos de filtros mais comuns:

Filtro Biológico de Fundo (FBF):

Certamente o mais usado pelos aquaristas brasileiros, principalmente por ter um custo muito baixo e muito mais por falta de informações.


Basicamente consiste em placas de plástico que ficam alocadas embaixo do substrato. Destas placas saem torres, onde se insere uma bomba submersa ou pedra porosa acoplada a algum aerador (vulgarmente conhecido como “bombinha de ar”).

Sua filtragem é feita através do cascalho, onde as bactérias benéficas se fixam. A bomba forçará a passagem da água pelo cascalho próximo as torres, fornecendo o oxigênio e a matéria orgânica para a realização do processo biológico pelas bactérias aderidas no substrato. Muitos são contra o uso deste filtro e outros a favor, mas isso não será discutido neste artigo. O que posso indicar é que este tipo de filtro funciona, mesmo com suas limitações, mas deve-se ser utilizado por aquaristas mais experientes.

Filtro Canister:

Seu nome diz tudo (canister = reservatório). Este tipo de filtro consiste em um reservatório, onde ficará alocado todos os elementos filtrantes, acomodados em prateleiras ou gavetas. O fluxo de água passará verticalmente ou horizontalmente, dependendo do tipo de canister.


Certamente estes filtros são um dos melhores atualmente, o ponto negativo é seu valor proibitivo, mas que pode ser um bom investimento devido a uma grande opção de configurações que pode ser utilizado pelo aquarista conforme a necessidade do aquário.

Este tipo de filtro fica fora do aquário, ocasionando a liberação de mais espaço interno para os peixes, existem versões compactas que ficam inseridas dentro do aquário, mas ambos são excelentes.

Filtros Externos Traseiro (Hang On):

Seu nome também já indica o tipo de filtro. Funciona externamente, onde a água circula através dele e volta para o aquário por processo de gravidade ou bombeamento. É considerado o filtro de melhor custo benefício e atualmente existem diversos modelos e marcas para todo gosto e bolso.


Em geral todos os modelos contêm refil contendo a filtragem química/mecânica/biológica, mas podemos personalizar a filtragem de acordo com a necessidade do aquário.

Filtros Internos (Submersos):

Similar aos filtros de pendurar. Como o próprio nome sugere, é utilizado internamente ao aquário onde uma bomba submersa é acoplada a um compartimento.


Ela fará com que a água passe no compartimento efetuando a filtragem de acordo com a mídia filtrante utilizada dentro dele. Possui a desvantagem de ocupar espaço internamente, por isso não é recomendado seu uso em pequenos aquários.

Filtros de Pendurar (Submersos):

Também submerso este filtro bastante prático para ser utilizado em aquário, principalmente como segundo filtro ou reserva em alguma emergência, ficando pendurado no vidro. Seu método de filtragem consiste em uma bomba que puxa a água do aquário, forçando a passagem pelo compartimento do filtro onde podem ser colocados diversos materiais filtrantes, retornando ao aquário.


Normalmente possui fluxo forte, atente para o seu uso quando houver peixes muitos pequenos ou alevinos que poderão ser facilmente sugados pelo filtro. Neste caso deixe a vazão regulada para um fluxo mais lento ou proteja a entrada do filtro com alguma tela ou similar, evitando que os peixes sejam sugados.

Filtro de Areia Fluidizada:

Excelente na filtragem biológica somente, consiste em uma bomba acompanhado de um pré-filtro, onde estará acoplada a um recipiente que possui uma areia especifica, que favorece uma grande colonização de bactérias.


São areadas interruptamente pela circulação de água, beneficiando exclusivamente as bactérias aeróbicas. São bastante utilizados em aquários de grande porte ou em aquários de peixes que exigem uma qualidade de água superior.

Filtro Sump:

Este tipo de filtro se baseia em um aquário reservatório adicional, onde a água do aquário principal é coletada através de gravidade ou sifonagem, passa pelo aquário reservatório formado com diversos elementos filtrantes, separados por seções, e retorna a água através de bombeamento para o aquário principal.


O volume de água do aquário reservatório (tamanho) deverá ser no mínimo de 20% do total do aquário principal, quanto maior melhor.

Um dos principais aliado a este tipo de filtragem é sua facilidade de manutenção. Seu único inconveniente será se teu aquário já estiver montado, uma vez que algumas montagens com este tipo de filtro poderá exigir furos ou cortes no vidro do aquário. Recomendado principalmente para aquários de grande porte e que possuem peixes grandes.

Filtro de Plantas:

Seu uso consiste no uso de plantas emersas como elementos filtrantes. Tem como objetivo retirar compostos como nitrogênio e fósforo, entre outros.


Estas plantas podem ser utilizadas tanto suspensas dentro do aquário como externamente, com desvantagem para a primeira opção, uma vez que nem sempre as raízes esteticamente ficam agradáveis, ou mesmo pelo bloqueio de luz que estas plantas podem causar para as plantas localizadas na região inferior do aquário.

O uso externo consiste no uso de uma calha, vaso ou similar, onde a água passará pelas plantas e retornará ao aquário, neste processo as plantas efetuarão o processo de filtragem. Seu uso é recomendado quando temos excesso de nutrientes na água. Com o excesso de nutrientes na água poderá favorecer o surgimento de algas.

Filtros Deionizadores:

A grosso modo, este tipo de filtro se baseia na absorção de íons (que podem ser catiônicas e aniônicas) dissolvidos na água, através de resinas especificas que tem como objetivo obter água livre de impurezas químicas.


A água passa por uma determinada quantidade de resinas, que reterá os íons poluentes. Devemos atentar a qualidade das resinas, assim como a quantidade e a velocidade que a água entra em contato com elas, para o que o filtro funcione eficientemente.

Filtros por Osmose Reversa:

Apesar de seu custo elevado, este tipo de filtro é muito utilizado para se obter água com um grau elevado de pureza. Seu uso não se faz diretamente no aquário, mas como uma fonte de água que é recondicionada pela adição de produtos químicos destinados a se obter um alto grau de pureza da água.


Comumente este tipo de filtro apresenta um entrada de água e duas saídas, por onde sairá a água pura e a água rejeitada. Seu processo de filtragem é bastante lento, porém muito eficaz.

Filtro UV:

Propriamente não se trata de um filtro, mas sempre é citado como tal devido a sua eficiência na esterilização da água. Atua através da circulação de água em um recipiente, onde está alocado uma lâmpada ultravioleta. Ela emitirá radiação esterilizante eliminando células vivas (bactérias, algas, etc) que se encontram livremente na água, através da destruição do seu DNA.


Para um melhor aproveitamento da ação da lâmpada UV, devemos ter um fluxo de água lento (ex. uma lâmpada UV 15W, o fluxo deve ser entre 300 a 500 L/H). A troca da lâmpada se faz necessário em vista que ela enfraquece com seis meses de uso interrupto, se tornando cada vez menos eficiente.

Seu uso não é efetivo contra bactérias azuis, petecas ou algas que aderem a objetos. Alguns utilizam interruptamente este filtro, sendo o ideal seu uso somente após o surgimento de algas em suspensão ou quando houver o surgimento de focos de doenças. Seu uso esporádico como preventivo também é uma boa alternativa, aumentando a vida útil da lâmpada UV.

Filtro Interno de Espuma:

É bastante usado em baterias de aquários de lojas ou em aquários de reprodução, devido sua praticidade.


É necessário o uso de um compressor de ar ou bomba submersa, onde estes ficam acoplados a espuma e efetua a filtragem mecânica e biológica.

Não deve ser usado em aquários de grande porte e sua eficiência é questionável.

Filtro de emergência (Help Filter):

Muito utilizado quando há algas verdes em suspensão, ou mesmo quando queremos reter pequenas partículas suspensas na água com mais eficiência, tornando a água mais cristalina.



Basicamente é composto por um cartucho e acoplado a uma bomba submersa, onde sugará as partículas em uma vez que perderá a eficiência com o decorrer de seu uso.

Nunca deverá ser usado para filtragem biológica. Seu nome sugere, use apenas em emergências!

Tipos de mídias filtrantes mais comuns:

  • Areia Fluidizada: Ver filtro de areia fluidizada acima.
  • Bio-balls: Muito usado em filtros Dry-wet para filtragem biológica.
  • Esponja ou espuma: Efetua filtragem mecânica. Deve-se lavar ou trocar quando saturado.
  • Perlon ou manta acrílica: Efetua filtragem mecânica, largamente usada devido sua eficácia e baixo custo. Efetuar a troca quando saturado.
  • Cerâmica: Largamente usado para fixação da colônia de bactérias benéficas. Nunca lave diretamente com água da torneira, use somente com água do próprio aquário. Não requer a troca, mas deve-se regenere-las por completo em água sanitária a cada seis ou doze meses. Para tanto, lave metade das cerâmicas e a outra metade após um mês, desta forma não perderá toda a colônia de bactérias aderidas nas cerâmicas.
  • Carvão ativado: Efetua filtragem química por sua alta eficácia em absolver inúmeras substancias como o cloro, remédios e gases em geral.
  • Deve ser trocado a cada 15-30 dias.
  • Plantas: Ver filtragem biológica acima.Xaxim ou turfa – Tem o poder de acidificar a água em curto prazo. Note que o xaxim está em risco de extinção, devendo ser utilizado outras alternativas como a fibra de coco.
  • Dolomita: Usa-se em saches com o objetivo de endurecer e alcalinizar a água.
  • Removedores de amônia ou nitrito: Utilizado em saches para a remoção de amônia ou nitrito da água. Seu uso deverá ser somente em emergências.
  • Removedor de fosfato: Idem ao citado acima, retirando fosfato da água, um dos principais causadores para o surgimento de algas.
  • Química em geral: Idem aos removedores acima. Cada um apresenta uma proposta para a remoção de determinada substância da água ou mesmo alterar a química da água como acidificar, alcalinizar, amolecer ou endurecer.

Considerações Finais:

Existem inúmeros tipos de filtros para seu aquário, desde os mais simples até os mais sofisticados.

Cada um tem sua função dentro do requisitado pelo porte de seu aquário e sua real necessidade.

Temos que ter em mente que de nada adianta termos o melhor sistema de filtragem, sendo que não seguimos algumas regras básicas como:
  • População excessiva. Nunca superpovoe seu aquário.
  • Manutenção inadequada nos filtros. Tenha uma manutenção minuciosa e periódica.
  • Manutenção ineficiente no aquário (sifonagens e trocas parciais). Efetue sifonagens e trocas parciais semanalmente ou quinzenalmente de acordo com a necessidade de seu aquário.
  • Excesso de alimentos (sobras). Nunca exagere no fornecimento de rações para seus peixes e evite deixar sobras excessivas. Mais fácil você perder seu peixe pelo excesso do que pela falta de alimentos.
Lembre-se: Filtros são auxiliares na manutenção do aquário (vital), não dispensa as trocas parciais de água e sifonagens. A renovação da água, aliado a uma filtragem eficiente, dificilmente teremos problemas com doenças, amônia alta e morte de nossos peixes, evitando a desilusões com o hobby.

Aquários de grande porte são mais estáveis, sendo mais indicado aos iniciantes, uma vez que ele camuflará os erros iniciais de novos aquaristas. Portanto, quanto maior o aquário, menor sua manutenção e melhor sua estabilidade a médio prazo.
Quando efetuamos as trocas parciais (TPA), sempre devemos usar um bom condicionador para eliminar cloro e metais pesados entre outras substâncias que prejudicam qualquer forma de vida.

Sempre atente nos ajustes de pH, dureza, amônia, alcalinidade/acidez e temperatura da nova água para evitar problemas. Alguns peixes são mais sensíveis a tais variações, outros nem tanto.
Pesquise qual o melhor filtro para a necessidade de seu aquário e boa sorte.

0 comentários :

Postar um comentário

Este blog não é destinado apenas para adultos, portanto não seram admitidos propagandas, linguagem impropria, ofensiva ou obsena que caracterize atitudes evidentes de desrespeito ou grosseria e/ou nada que a desperte curiosidade ou a atenção de menores ou contribuir para que eles adotem valores morais ou hábitos incompatíveis com a menoridade.
As pessoas que inflingir estas regras serão denunciadas ao setor de analize de conteúdo do Google podendo ter sua conta encerrada permanentemente.